domingo, 9 de outubro de 2011

Devaneios

Devaneios meus, devaneios
Nas estribeiras da solidão, Eu
Aquele que tem o peito, um silêncio
Percorre a lágrima, ao oceano

Sinceros devaneios, Meus
Solfejo toda a angústia
Rastejo, por todo o lodo
Na esperança que criei

Os sonhos, já não me convém
Soletro o soneto, ao amanhecer
Me entrego por inteiro, ao desespero
De ter mais uma manhã, pelo nevoeiro

Devaneios meus, devaneios…

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