Às duas da tarde

Se tem o pau na buceta
buceta molhadinha
da noviça
rebelde à revelia

Fode-me!
    Fode-me!
e a fodo
ó god! ela solta
de um sotaque carregado
           mas quem se importa?!

Em mim, há unhas cravadas
Rasga-me a carne
Sangue
e mais sangue
           transpiro
aos gemidos,
espasmos,
sorrisos.
Fora virgem?
Ela sangra...
perdeu o cabaço...

Abruptamente,
reduzo...
Ela sabe...
tenho a cabeça inchada
seguro ao máximo
A olho aos olhos
e a meto
           lentamente...
seu colo ao meu
grudado
transpiro seu suor
As veias chegam a estufar
Meu corpo ao dela
Em sincronia
Ela arqueia o busto
    Pequenino busto
a glande roça
sua parede vaginal

Ah, o bafo!
o bafo quente...
do amor, do amor
do amor não, céus!
              do gozo!
o bafo quente do gozo
que trago
enquanto ao seios,
mordo

          Ah!

Ela geme
Ela gemendo...
        e gemendo...
Eu também
Nós dois
E gozo
a inundo.
um jato de porra
um punhado de porra que há,
agora, em sua buceta
buceta de noviça
buceta molhadinha
           desta rebelde à revelia

Ausento-me dela
         Tenho gotas
E gotas pingando
Um pau todo melecado
Ela suspira

lança dois dedos
         ao clitóris
e se masturba

e masturba

Há três...

Fogosa...
        e quer sozinha

sozinha ao último gozo
chegar

ela relaxada,
       estirada sobre a cama
braços abertos
respiração pesada
olhos fechados está

farejo sua cavidade
      aquele caldo gosmento
ainda desce
sai
sobre a cama repousa
a lambo

         [silêncio]

    [escuridão]

O pulsar violento
Do coração ao peito, ouço

e no último instante,
exclamo:

          Maldita conta atrasada!