dos meus dias
risonhos dias
em que eu
esse que ao
nada
acompanha
farei dores
e das dores
o meu anoitecer
não mais
quieto
nem estorvo
serei
mas
a mim
a cada
amanhecer
eu próprio,
cavando
enquanto
eles
de doces
se entopem
se fartam
me matam
e se vão
e
eu
junto
aos pássaros
que voam
ao longe
me embrenho
me embrenho
no ventre
pútrido
onde
graças!
enfim
me abraçará
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